11 de julho de 2010

UM NOVO PARADIGMA CIVILIZACIONAL É PRECISO !

«No Dia Mundial da População, reitero o meu apelo e reforço o meu alerta para a necessidade premente de adoptar comportamentos que contribuam para a mitigação das alterações climáticas.

Em 2006, estive como convidado numa cimeira das Nações Unidas, em Nova Iorque, com representantes da Sociedade Civil Mundial. O tema dessa reunião era as Alterações Climáticas. Saí de lá assustado, e desde então nunca mais deixei de o estar pois a situação do nosso Planeta tem-se deteriorado de forma acelerada desde então. A questão do aquecimento global é, em termos imediatos e absolutos de urgentíssima prioridade para este início de século XXI.

Ainda em Julho do ano passado, como sinal da premência do desafio, participei, na cidade de Gaia (nome da mítica deusa Terra), na qualidade de embaixador da maravilhosa iniciativa “Condomínio da Terra” no ”Fórum Internacional do Condomínio da Terra”. Nele estiveram presentes nomes como Bill Mckibben, perito ambientalista norte-americano de incontestável saber e mérito. O que sobressaiu desse encontro, dezassete anos após a Cimeira do Rio de 1992 e do infrutífero protocolo de Quioto e outras pouco ambiciosas e determinadas cimeiras, como a de Bali e a de Copenhaga, em 2009, é que estamos já sem qualquer margem de manobra se quisermos evitar a previsível destruição do nosso Planeta.
...
Nestes novos paradigmas, que a bem ou a mal se imporão, o Humanismo, Inteligência e Bom Senso terão que prevalecer. Trata-se da Sobrevivência Global e de evitar genocídios com dimensões dantescas. Uma coisa é certa: o nosso Planeta não aguenta que todos os seus habitantes vivam com o nível de vida e de consumo dos ocidentais! Em suma, com a nossa pegada ecológica. Se todos os habitantes do planeta vivessem como nós, os portugueses, seriam precisos dois planetas Terra. A viver como os nórdicos ou os norte-americanos seriam precisos três ou quatro planetas Terra…
Então, como fazer?

Temos que aceitar, repito, apertar o nosso cinto para que os outros possam enfim aliviar um pouco o deles porque há muito que andam com espartilhos e camisas de sete varas e já não aguentam mais! Teremos políticos, corajosos e lúcidos que nos ousem dizer claramente isto e exigir que todos, a começar pelo topo da pirâmide social e por eles próprios, façam o que tem de ser feito?
Se assim não for, e a última Cimeira do G8 (Julho de 2009) em Áquila, na Itália, assim infelizmente demonstrou, preparemo-nos desde já e a mais curto prazo do que imaginam, para violentíssimos confrontos globais e um longo período de trevas.
Sem a pressão da Sociedade Civil Global Solidária e o surgimento de uma nova geração de políticos e gestores que se alicercem na frontalidade, ética, valores e bom senso, continuaremos com as estéreis boas intenções.
Apelo pois a todos os cidadãos para tomarem consciência e positivamente pressionarem…
É por isso que, se for eleito Presidente da República, terei em muito particular atenção a questão ambiental.
Abraço!»
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